A histerectomia é um dos mais comuns procedimentos cirúrgicos realizados, tanto que 1/3 das mulheres relatam terem sido histerectomizadas aos 60 anos. Embora tenha os respectivos riscos que estão associados a qualquer procedimento cirúrgico importante, sua frequência fez com que pareça ser um procedimento muito bom tanto para o médico quanto para a paciente. Na verdade, a histerectomia tem sido associada a uma série de bons resultados. Em um grupo de mulheres submetidas à histerectomia por condições benignas, a histerectomia não apenas melhora os sintomas pélvicos, mas também da auto-avaliação da saúde mental, da saúde em geral e das atividades das pacientes neste 1 ano após o procedimento. Também se observou que em cerca de 13% das mulheres histerectomizadas, foram relatados fogachos durante este período de 1 ano. Com estes dados, houve a preocupação de que a histerectomia pode levar à menopausa precoce ou perimenopausa. A histerectomia pode ser acompanhada de ooforectomia (retirada de ovário) unilateral, bilateral, ou sem ooforectomia. Mulheres que realizaram histerectomia desenvolveram menopausa cerca de quase quatro anos mais cedo do que as que não foram submetidos a histerectomia, portanto a histerectomia leva à menopausa precoce ou perimenopausa, levando as mulheres histerectomizadas a apresentarem os sintomas da menopausa mais precocemente, comprometendo sua qualidade de vida, interferindo em suas atividades. Deve-se levar em conta também, que muitas mulheres são submetidas à histerectomia por apresentarem um sangramento uterino disfuncional, um sintoma que pode ser um prenuncio da menopausa. A menopausa precoce ou perimenopausa, não traz antecipadamente somente os sintomas da menopausa, mas também compromete sua saúde. No início da menopausa aumenta o risco de osteoporose, nas mulheres na pós-menopausa ficou claro que a cada ano de atraso do início da menopausa houve um risco reduzido de cerca de 2% para a mortalidade cardiovascular. Muitas mulheres que apresentam indicações benignas para possíveis histerectomia, incluindo o sangramento uterino disfuncional ou dor pélvica crônica, são encaminhadas à sala de cirurgia, sem se avaliar de forma correta a função ovariana futura, muitas delas também podem ter poucas indicações para a cirurgia. Os médicos devem considerar todos os riscos, incluindo uma menopausa precoce, que estão associadas à cirurgia e a validade destes riscos com os possíveis benefícios da histerectomia para cada paciente. Quando a paciente e o médico entender entenderem melhor o que poderá ocorrer, então uma decisão consciente sobre a cirurgia poderá ser feita em conjunto.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
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2. Antes de se fazer uma histerectomia, tanto médico quanto paciente devem fazer uma avaliação de suas conseqüências e benefícios...
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Charles P. Vega, FAAFP, MD
Farquhar CM, L Sadler, SA Harvey, AW Stewart
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